CÂMARA ISABELENSE CONCEDE TÍTULO DE CIDADÃO ISABELENSE AO ARTESÃO DARSETO DIAS

A vereadora Teresinha Arquiteta (PV) apresentou nessa sexta-feira, 20, em Sessão Solene, um título de cidadão isabelense ao artesão Sr. Darseto Dias, que escolheu a cidade de Santa Isabel como morada desde o ano de 1967.

Luizão Arquiteto (PV) presidiu a Sessão Solene, secretariada pelo vereador Márcio Pinho (PSC), compuseram a Mesa com a responsável pela homenagem, vereadora Teresinha Arquiteta (PV), do homenageado Darseto Dias e do Secretário de Cultura Municipal Tiago Pierre. O plenário foi composto pelos vereadores: Luiz Caesa (PR), Zico (PSD) e Vera Lúcia (PEN), e dos representantes da sociedade civil: Paulo Maduro, representando o Rotary Club; Genésia Maduro, representando o Conselho do Idoso e, o filho do homenageado, Kaleb Dias.

Teresinha agradeceu a presença de todos, enalteceu a importância de se homenagear figuras importantes para a sociedade local. “Esse artesão é uma figura célebre da nossa cidade, o conheci quando ainda era jovenzinha e sempre fiquei encantada com o seu trabalho e simpatia. O Sêo Donizete é muito conhecido e querido pelos isabelenses, são cinquenta e um anos morando em nossa cidade, temos que comemorar”, disse.

Sêo Donizete agradeceu com muita emoção a presença de todos, lembrou que quando chegou à cidade encontrou com o vice-prefeito da época, José Basílio Alvarenga que lhe deu boas vindas, e disse que a cidade estava de portas abertas para ele. “Escolhi Santa Isabel para formar minha família e viver até o fim da minha vida. É com muita satisfação e alegria que comemoro esse momento com cada um de vocês, obrigado!”.

 

SOBRE O HOMENAGEADO

Popularmente conhecido como Sêo Donizete, o artesão esculpe animais em madeira, tendo como carro chefe o carro de boi. A matéria prima utilizada para o artesanato são as madeiras de tipo: pinus, quiri ou figueira brava, doadas por empresas da região, ou colhidas por ele na beira da represa.

Vítima de poliomielite aos cinco anos teve seus movimentos afetados, mas nunca esmoreceu diante das dificuldades de acessibilidade que esta enfermidade lhe trouxera. Alfabetizou-se, trabalhou na roça, foi funcionário da Karibê, e após a aposentadoria começou a talhar madeiras descobrindo seu dom, comparando as figuras dos animais das revistas e conseguindo moldá-las fielmente através da madeira.