INCLUSÃO DE PALESTRAS SOBRE DROGAS, AUTISMO E DEPRESSÃO NO CURRÍCULO ESCOLAR É TEMA DE REQUERIMENTO

De autoria da Vereadora Bruna Pati, o texto solicita informações da prefeitura sobre a possibilidade em incluir no currículo escolar das Escolas Municipais, as palestras sobre Drogas, Autismo e Depressão.
“Sobre as drogas, por exemplo, é sabido que os transtornos causados são condições de alta prevalência e que frequentemente causam prejuízos inestimáveis a usuários, familiares e amigos. Apesar disso, a falta de conhecimento da população a respeito desse assunto é enorme, acarretando uma série de pré-conceitos, e impedindo a promoção de saúde a prevenção de transtornos e a busca por tratamento adequado”, reforçou.
DEPRESSÂO – Segundo um recente relatório da Organização Mundial de Saúde–OMS, a depressão atinge 11,5 milhões de pessoas no Brasil (5,8% da população). O total de pessoas com o transtorno cresceu 18% de 2005 a 2015, corroborando com a previsão que a Depressão já é a doença mais incapacitante do mundo em 2021, atingindo 322 milhões de pessoas.
“Está palestra tem como objetivos esclarecer a prevalência, a neurobiologia e o quadro clinico da Depressão, assim como examinar as formas de prevenção e tratamento do transtorno. Neste mesmo encontro será realizada uma roda de conversa sobre autolesão e suicídio, aonde serão abordadas estratégias de detecção, o que fazer, e o que não fazer em casos de riscos”, lembrou a parlamentar autora da proposta.
AUTISMO – O autismo e as condições associadas ao seu espectro tem sido objeto de pesquisa prolífica nos últimos anos. Novos conhecimentos a respeito das causas, das sutilezas dos seus quadros clínicos e de métodos de abordagem são um campo riquíssimo para discussão. Entre todos esses conhecimentos o maior consenso é que a identificação precoce é fundamental para um bom prognóstico das pessoas que apresentam o quadro.
“A proposta deste encontro é realizar uma revisão de novos (e antigos) saberes do transtorno do espectro autista, com enfoque nos sinais e sintomas para a identificação precoce, o manejo comportamental assertivo e as novidades sobre o tratamento”, finalizou a vereadora.
O requerimento foi aprovado por unanimidade.