A Câmara Municipal de Santa Isabel recebeu na noite dessa terça-feira, 19/02, o Cirurgião Geral, Dr. Orlando Tavares Pinheiro, que fez uso da tribuna no “Espaço de Participação Popular”. Na ocasião, o profissional prestou esclarecimento a respeito das funções acumulativas como Diretor Clínico da Santa Casa, bem como da Unidade de Pronto Atendimento –UPA, do Município.
Em seu discurso, Dr. Orlando agradeceu as palavras dos parlamentares, os quais antecederam manifestação em plenário, valorizando os profissionais que compõe o quadro de funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Santa Isabel, bem como enaltecendo a própria Instituição.
Segue abaixo a íntegra do esclarecimento prestado pelo médico:
“Tocando no cerne da questão que me trouxe a essa Tribuna, dessa respeitável Casa de Leis, digo com toda a tranquilidade que ocupar as diretorias da Santa Casa e Unidade de Pronto Atendimento que por ela administrá-las, não padece de nenhuma ilegalidade ou imoralidade. Meus pares médicos me escolheram por três vezes consecutivas, em eleições limpas, abertas e transparentes, auditadas pelo Conselho Regional de Medicina que validou o escrutínio, exatamente, por verem em mim, os predicados necessários para exercício da função, o que me honra como médico o reconhecimento dos meus pares.
Não ocupo nenhuma das diretorias clínicas por imposição ou qualquer meio que não seja democrático. No mais, previamente fiz consultas que o próprio Conselho Federal de Medicina (CFM) por força do artigo 8º de sua Resolução no CFM, n°2147/2016, permite tal acumulação. Logo, não existe ilegalidade ou impossibilidade. Jamais tive seis vínculos de emprego como alardeado em mídias sociais. A verdade viria à tona facilmente se caso fosse consultado ou tivesse oportunidade de esclarecer a realidade dos fatos, o que não aconteceu, proferindo propagar-se mentiras. Importante dizer que jamais ocupei cargos de gestão em Saúde Pública em Santa Isabel, tão pouco cargos de confiança ou de livre nomeação do Poder Executivo. Minha responsabilidade como Diretor Clínico restringe-se a dar condições adequadas de trabalho aos meus colegas médicos, garantir o fornecimento de atendimento médico à população e me excluir em políticas públicas ou atos de gestão de saúde como o todo.
Faço tais esclarecimentos, especialmente a população isabelense que recebeu informações desencontradas e inverídicas de inúmeras fontes, inclusive em discurso proferido nesta Casa. Para que haja transparência, e clareza no trato da coisa pública, na qual eu respeito imensamente. Coloco-me a disposição para quaisquer dúvidas, pois nada tenho a esconder e a tranquilidade decorrente de uma vida honesta, proba e dedicada ao bem do meu semelhante. Obrigado e boa noite.”, finalizou.