O parlamentar enalteceu os mais de 35 anos em que a religiosa dedicou-se ao Lar Professora Laura Frúgoli (Lar do Velhinho), em Santa Isabel. Irmã Brasiliana faleceu no dia 7 de Julho, deixando um legado de amor, caridade e devoção.

Em razão de sua vida de dedicação ao próximo, principalmente aos idosos do Município, os quais ela acolhia no Lar em que administrou por quase 4 décadas, A Câmara Municipal aprovou por unanimidade na noite dessa terça-feira, 6, o Voto de Agradecimento “In Memoriam”, a Senhora Josefa dos Santos, carinhosamente conhecida como Irmã Brasiliana, pelo trabalho realizado em terras isabelenses.

BIOGRAFIA

Nascida no Município de Penedo, no Estado de Alagoas, divisa com o Estado de Sergipe, Josefa dos Santos, carinhosamente conhecida como Irmã Brasiliana, iniciou sua vida religiosa com menos de 15 anos e com pouco mais de 18, tornou-se freira.

Dedicada a vida religiosa, a irmã atuou por mais de 50 anos junto a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição – Congregação Religiosa Católica fundada na Áustria, e que tem como missão principal a educação da infância e da juventude.

Em 1977 chegou a Santa Isabel, três anos após a fundação do Lar do Velhinho, e foi lá que iniciou seu trabalho em prol dos idosos, onde permaneceu por três anos, devido ao rodízio de seus administradores, o que era habitual.

Formada em enfermagem, a Irmã Brasiliana sempre atuou em sua área e chegou a prestar serviços ao Hospital Beneficência Portuguesa, na Capital Paulista. De lá, depois de dois anos, foi chamada para retomar seu trabalho nesta cidade, onde se dedicou integralmente aos idosos daquele Lar, onde permaneceu até sua morte, ocorrida no último dia 7 de julho.

“Diante de uma história tão bela de caridade e amor, proponho a este Plenário, a oportunidade de registrarmos nos anais desta Casa Legislativa nossos eternos agradecimentos a essa pessoa tão iluminada e que muito contribuiu com amor e afeto aos idosos até o fim de sua vida, e que serviu de exemplo para a Sociedade Isabelense, pelas suas ações e pelo seu jeito simples e humilde”, concluiu Clebão, autor da proposta.